Sim, outubro é o mês do horror, mas também é o mês das crianças e como boa medrosa que sou não vou me arriscar muito na literatura de terror e decidi ler uns livros infantojuvenis e é sobre um destes que quero falar hoje com vocês, Ana e Pedro – Cartas (Editora Atual).
Este é um dos livros que li na minha época de escola e me recordava pouquíssimo sobre ele, minha amiga que me presenteou havia dito que é um livro de cartas, e eu adoro livros epistolar, já até li e reli um outro (que devo contar em breve para vocês), mas este é completamente diferente, pois não existe qualquer interferência de narradores, o livro é todo composto apenas por cartas. Vamos tomando conhecimento da história e da vida dos personagens através das correspondências que acontecem entre os dois.
Quem inicia a viagem é Ana, uma garota paulista que ao passar as férias em Cabo Frio conhece Malu que passa o endereço do seu amigo Pedro à Ana. Ana escreve a Pedro por gostar de escrever e por colecionar cartas. Ela também coleciona lápis e essa é uma das coisas que ficamos sabendo logo na primeira carta.
Já Pedro é de Belo Horizonte e na sua primeira correspondência percebemos que ele é um tanto afoito, pois logo vai dizendo a Ana que nunca a viu, mas já acredita que a ama. Pensa bem! Claro que ele a assustou, mas ainda assim os dois continuaram a se escrever.
Durante o livro não só a amizade cresce, mas também nasce um pequeno romance entre os dois, mas as cartas não perdem o tom de inocência, e percebemos que todo aquele amor é algo puro, juvenil.
Mas também nos deparamos com acontecimentos tristes, como a morte de um amigo de Ana, e também históricos como a morte de Nara Leão. E durante a leitura das cartas vamos nos apaixonando pelos personagens e vivendo suas histórias.
O livro é escrito por Vivina de Assis Viana e Ronald Claver. A narrativa é bem simples, e nos deixa em contato com um costume que há muito abandonamos que é de escrever cartas e acaba nos deixando uma saudade de um tempo distante e belo.
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Oi! Eu adoro livros escritos em forma de carta. Me divirto muito e volto ao passado porque eu sempre gostei de escrever cartas e homem em dia é tão faraó alguém estar aberto a isso. Gostaria de ler esse livro. E deixo a dica para que leia “De Paris com amor”, Leno de Albergaria.
Bjão.
Diego, Blog Vida & Letras
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