Hoje compartilho os motivos que me fazem manter um diário de pesquisa durante o mestrado.
Outubro foi um mês em que algumas fichas caíram para mim. Precisei me afastar de alguns projetos e cursos para finalizar o meu texto da qualificação do mestrado. Passei um período respirando a dissertação. Eu realmente senti um cansaço mental e tive momentos de bloqueio de escrita, de não saber mais para onde ir, de olhar para o papel e achar que não sabia o que estava fazendo. Curiosamente não me desesperei muito. Sabia que era só o cansaço falando e o alerta de prazo piscando. Desesperar não ia adiantar nada.
Hoje tem episódio especial da Saga da Mestranda. Por aqui, já compartilhei: o início de tudo – como me interessei pela vida acadêmica; a minha experiência como aluna especial; o processo de seleção para aluno regular; o início das aulas e a greve; e como foi o primeiro semestre de aulas. Hoje vou compartilhar a minha experiência com o estágio docente.
No novo episódio da Saga de uma Mestranda, compartilho como foi o 1º semestre do mestrado. Comento sobre as aulas, leituras e eventos.
E, aí, minha gente?! Hoje compartilho um vlog de leituras e estudos. Mostro, principalmente, alguns materiais de estudos e aplicativos.
Resumo: As subjetividades fabricadas pela cultura patriarcal e pelo capitalismo sobre o ser mulher refletem na construção que a mulher faz de si mesma. Essas subjetividades demarcam papéis sociais que devem ser exercidos pela mulher como mãe, esposa e dona de casa. Neste artigo proponho mostrar a contribuição das leituras literárias realizadas no Leia Mulheres – Salvador no processo de desconstrução dessas subjetividades fabricadas. Para tanto me basearei nos estudos de Lajolo e Zilberman (2011), Guattari e Rolnik (1986), Agamben (2009), Petit (2013) entre outros. Além de entrevistas com duas participantes do projeto. Nota-se que o Leia Mulheres pode ser um desmonte da leitura como dispositivo do poder capitalista patriarcal e também um início para a ressignificação do ser mulher.
Utilizo fichários e arquivos para organizar as leituras do mestrado de modo analógico. Costumo comprar material de papelaria na Kalunga, Login, Papel e Cia, Le Biscuit e na Atlas.
O arquivo/fichário é catalogado por temas ou disciplinas. Coloco mais de um tema ou disciplina em cada arquivo/fichário e utilizo divisórias de fichário para separação.
Resolvi chamar esse episódio de “A seleção de resistência” porque o processo seletivo durou quase 4 meses e teve 4 etapas.
Quando eu finalizei a última matéria como aluna especial, tive cerca de três meses para estudar antes da publicação do edital da seleção de aluno regular. Durante esse intervalo, eu conversei com alunos regulares e até mesmo professores para saber como aproveitar melhor o tempo. Me indicaram ler o edital da última seleção, ver a estrutura do anteprojeto e estudar as referências bibliográficas da seleção passada.
Quando resolvi me dedicar à carreira acadêmica, pedi dicas para as pessoas que tinham optado pelo mesmo caminho. E uma dica foi unânime: seja aluna especial.
As pessoas me diziam que era a melhor maneira de conhecer o programa de pós-graduação, os professores, os temas debatidos e os projetos em andamento.
E é!