Tenho tentado acordar cedo para tomar sol. E algo que está funcionando nos últimos dias é deixar a leitura para o momento do sol da manhã.
E cedo não quer dizer 5h da manhã. Geralmente acordo às 7h.
Então depois do café, pego a cadeira de praia de Vó, e sento com a leitura da vez e o caderno de anotações.
Disputo lugar com as lagartixas, mas acho que a gente está se entendendo.
Fico perto das plantas de Mainha, respiro ar livre, e tenho como trilha sonora a rotina começando na vizinhança.
A mãe que chama a filha para tomar banho, os pedreiros trabalhando em alguma obra, os carros passando freneticamente pela rua e no meio disso tudo os pássaros que cantam.
É inverno.
As nuvens dançam com o sol.
Às vezes paro para apreciar.
Coexisto enquanto leio.
Crônica enviada em Notas da vida #05 – acesse a newsletter completa aqui
>> Assine para receber as próximas Notas da Vida