Tenho feito no Instagram notas sobre filmes, séries, músicas, livros, a vida. Resolvi compartilhar por aqui também. A plataforma não entrega a publicação para todos que me seguem e sei que tem gente que não é muito fã dela. 🙂
Tenho feito no Instagram notas sobre filmes, séries, músicas, livros, a vida. Resolvi compartilhar por aqui também. A plataforma não entrega a publicação para todos que me seguem e sei que tem gente que não é muito fã dela. 🙂
Em um mundo acelerado como esse, em que 24 horas não são suficientes para riscar todos os itens da nossa lista de afazeres. Em que o tempo passa tão depressa que não dá nem para perceber o início das estações. A rotina atropela e a gente vai vivendo e acumulando coisas, pessoas, sentimentos.
Tem uma hora que a gente olha para o quarto e está lá um monte de roupa amontoada, bolsas reviradas, sapatos pelos cantos. Se isso te incomoda? Claro que sim. Mas cadê o tempo para arrumar? Entre responder um e-mail de um projeto novo e arrumar as roupas, você prefere responder o e-mail e ainda joga o casaco por cima da pilha de roupas.
Finalizei a segunda temporada de Anne with an E, série original da Netflix, que retrata a vida de Anne, uma menina ruiva e órfã, em meados de 1890, na Ilha do Rei Eduardo, no Canadá.
É uma série que já havia me cativado na primeira temporada devido a sabedoria e sensibilidade de Anne. A garota encontrou refúgio nos livros e na imaginação para seguir em frente e não se deixar entristecer por ser órfã. Absorveu aprendizados dos momentos ruins que precisou suportar enquanto trabalhava desde muito novinha em casas de família.
Apesar de retratar a vida de uma garota falante e sonhadora, a série traz temas relevantes que nos tocam e nos emocionam a cada episódio. Há, por exemplo, uma maneira delicada e sutil de tratar questões de gênero. Anne questiona o tempo inteiro o papel que as mulheres ocupam na sociedade. Não esqueço de que ela disse que prefere ter um companheiro de vida do que um marido. O desejo é de não ser propriedade do homem, mas sim viverem juntos, lado a lado, e como a própria garota poetizou, que cada um possa seguir os desejos do coração.
Mas essa forma sutil e delicada de falar sobre questões de gênero já havia sido trabalhada na primeira temporada. E então eu fiquei pensando o que havia me marcado mais nesses novos episódios e duas palavras surgiram na minha cabeça instantaneamente: diversidade e empatia.
A série ganhou três novos personagens: Cole, um menino que desde cedo sofre por conta da sua orientação sexual, que não é aquela considerada a correta; Sebastian, jovem negro, que sonha com uma vida digna, longe do trabalho escravo dos navios a vapor, e que vai enfrentar o racismo da comunidade da Ilha; Miss Muriel Stacy, a nova professora, que vai sofrer preconceito por ser uma mulher solteira, que se veste de forma considerada não apropriada para as mulheres da época, e possui um método de ensino não conservador, o que deixa de lado a memorização e coloca em foco o pensamento crítico.
Três personagens que representam parte da diversidade que existe no mundo. E através deles vamos pensar sobre como a sociedade encara o que foge do padrão homem branco heterossexual. Esse padrão considerado universal e detentor do poder e da verdade que construiu sociedades machistas, racistas, homofóbicas e classicistas.
Nós sempre fomos diferentes uns dos outros, nós nascemos diferentes uns dos outros, mas ser diferente não supõe inferioridade. Diversidade é bom. Não existimos para sermos como uma produção em série, todos iguais, pensando e agindo de maneira única. Existimos para sermos diferentes mesmo, cada um a sua maneira, seguindo os seus desejos mais íntimos e únicos do coração. Trazendo cada um algo a acrescentar pro mundo, pra tentar fazê-lo diferente do que é, longe desse padrão universal que aprisiona nossa liberdade de ser.
Lidar com tanta diversidade talvez seja difícil, já que nossa sociedade foi construída com base nesse padrão universal, mas é aí que entra a empatia, a outra palavra que define para mim a segunda temporada de Anne with an E. O akapoeta, João Doederlein, tem uma definição bonita do que é empatia:
não é sentir pelo outro, mas sentir com o outro. quando a gente lê o roteiro de outra vida. é ser ator em outro palco. é compreender. é não dizer “eu sei como você se sente”. é quando a gente não diminui a dor do outro. é descer até ao fundo do poço e fazer companhia pra quem precisa. não é ser herói, é ser amigo.
é saber abraçar a alma.
Não tem como a gente se colocar no lugar do outro, tentar imaginar como é viver as mesmas experiências. Já diz outro poeta e músico, Caetano Veloso, cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é. Quando Cole disse para Anne que era como a tia Josephine, a reação dela foi dizer: obrigada por compartilhar comigo.
Sejamos então empáticos com a diversidade. A vida é partilha. E é bom partilhar com outros modos de ver e sentir o mundo.
Hoje compartilho com vocês os filmes e as séries que vi durante o mês de maio. Entrei numa fase empolgante de super-herói por causa de Os Vingadores. Mas acho que estava precisando de algo leve e descontraído. 😉
No Seriando de hoje trago a série espanhola Merlí, que está disponível na Netflix. A produção nos faz pensar na importância da filosofia para compreender e refletir sobre a vida e as relações humanas.
Mais um vídeo de retrospectiva de março. Dessa vez compartilho as séries que vi durante o mês.
Tive uma boa surpresa com uma minissérie britânica da Netflix, Collateral. E, enfim, me apaixonei pela Jessica Jones, após ver a segunda temporada da série.
E você que série viu nos últimos tempos? 😉
2017 foi bem complicado, mas aqui estou trabalhando sempre com a ideia de tirar coisas boas de tudo. Então nada melhor do que selecionar os favoritos do ano nas categorias livros, filmes/documentários, séries e músicas, que aliás são “lugares para onde corro” quando o bicho está pegando. Porque não há nada melhor para fugir do caos (interno e externo) do que um sofá e um bom livro/filme/série.
Li no total 41 livros (18 – leia mulheres | 20 – leia brasileiros | 4 – letras da Bahia | 2 – Amando Jorge). Foi difícil escolher mas acabei fazendo dois TOP 3, um de ficção e outro de não-ficção. Confira no vídeo quais foram as leituras favoritas de 2017.
E as metas literárias de 2018? Olha, eu cansei de me iludir com metas literárias. Não fiz lista de livros pro ano novo, mas continuo firme e forte com meus projetos (que já são muitos). Com base neles vou escolher as leituras do mês, além de ter os livros para o Clube do Livro Alagoinhas e Pacto Literário. Sempre coloco a leitura da vez no Instagram, então me segue por lá pra não perder. Mas para 2018 vou começar a fazer uma série de vídeos chamada Na Cabeceira em que pretendo mostrar quais são as leituras em andamento e os livros novos. Vai sair no canal e será publicado no blog também.
Eu comecei o ano fazendo uma maratona pro Oscar, mas depois parei de ver filmes regularmente. Sabe quantas vezes eu fui no cinema? UMA! Fui ver Mulher Maravilha. Pensei que no final ia dar um número baixo, mas até que foi ok. Vi 43, sendo que 7 foram documentários. Consegui dividir os favoritos em TOP 5 Filmes, TOP 3 Docs e Filmes Marcantes (só mais uma categoria pra poder incluir uns filmes rs).
FILMES MARCANTES
Logan: filme de despedida do Hugh Jackman do personagem Wolverine. Ele vai ser sempre o Wolverine pra mim!
Mulher Maravilha: ela finalmente ganhou um filme para chamar de seu. E só por isso ele merece todo o destaque por aqui!
E as metas pra 2018? Quero ir mais ao cinema! Além de fazer três projetos #1FilmeporSemana, #1DocporSemana e #52FilmsByWomen. Continuarei com os posts únicos para os filmes mais marcantes, mas farei um diário de filmes que estou chamando de CineLog, a cada dois ou três filmes vistos, faço um vídeo.
Meu vício maior! Vi tanta série bacana mas sei que deixei de ver tantas outras. No total foram 22.
TOP 6
Ela quer tudo (She’s Gotta Have It), série da Netflix, é uma releitura contemporânea do filme homônimo de 1986 de Spike Lee. Com dez episódios, a produção traz como personagem principal a artista do Brooklyn Nola Darling (DeWanda Wise).