Seja sincero com você

Acredito que todo mundo, alguma vez na vida, teve medo de expor os sentimentos. De mandar aquela mensagem pro crush falando “quero você aqui agora” com medo de fazer papel de trouxa. De dizer “não” pra um grande amigo com medo de decepcioná-lo. Quantas coisas deixamos de fazer/dizer com medo da reação do outro e do mundo todo?

Acho uma grande bobagem essa história de fazer papel de trouxa. Se entregue quando achar que deve se entregar. Fale quando achar que deve falar. Sinta, com desejo, abundância e intensidade, quando acreditar que é a hora de sentir. Vai dar medo? Ô se vai! Aquele friozinho bom na barriga… Mas permita-se ser vulnerável de vez em quando. Nem tudo precisa ser certo, preto no branco, pingos nos is. As coisas precisam sair do eixo, às vezes. Bagunce sua vida. É bagunçando que a gente percebe depois o que não serve mais. E o que não serve mais, a gente passa adiante.

Como boa canceriana, sei que há tempo de concha e tempo de sol. E se for tempo de concha, tudo bem. Se resguarde, se agrade, se permita ficar na concha. Mas se for tempo de sol, brilhe, irradie, se permita ser intensidade.

Não se esconda por causa do que o mundo pode pensar. O mundo se acha tanto mas no fundo ele está bem perdido. Não é?

E não podemos esquecer de uma premissa básica do viver: a gente não sabe de nada, até ir lá e descobrir. São poucas as certezas da vida, e acredito que uma delas é justamente essa: as tentativas fazem parte do processo que é existir no mundo. E para existir por completo, precisamos ser sinceros com a gente mesmo, com nossos desejos, impulsos, sonhos e tudo mais.

 

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4 comentários em “Seja sincero com você

  1. Se tem uma coisa que busco diariamente é ser o mais honesta comigo mesma, saber o que eu quero, o que eu não quero, e se eu quero e dá medo eu me esforço pra ir mesmo assim, a gente junta coragem e se joga, e se fode, mas pelo menos não fica preso naquele medo de “o que será que teria acontecido se eu tivesse feito?”
    Acho que essa é a pior parte, de não saber o que poderia ter acontecido se não tivesse arriscado, e ficar sofrendo com a possibilidade.
    Então busco me jogar quando quero me jogar e me esconder quando acho que devo.

    Ótimo texto, beijos!
    http://www.jadeamorim.com.br

    • É isso mesmo, Jade. É muita chata a sensação de “o que será que teria acontecido se eu tivesse feito?”.
      Vou me jogando também e aprendendo com tudo.
      Obrigada pela visita.
      bjão

  2. Adoro seus textos!
    Engraçado que sempre quando “sofro” alguma desilusão amorosa, já penso que nunca mais vou me entregar. Essa “mentirinha” é tãão mentira, que assim que penso isso, já sei que não vai ser verdade.
    Que sempre vou me entregar, que sempre vou ser sincera com os sentimentos. Hoje eu me jogo mesmo, e sempre.
    Mas isso, eu levei anos pra moldar em mim. E é tão gratificante!

    • hahha sei bem como é isso. E só com o tempo para aprendermos.
      <3