Perdão, Leonard Peacock – Matthew Quick

Quando comprei esse livro, preciso confessar que foram por dois motivos: O título, que achei instigante. E pelo filme, O lado bom da Vida, baseado no livro de mesmo título. Adoro histórias com personagens centrais problemáticos e aí com esse título, Perdão, Leonard Peacok, tinha tudo para ser uma ótima leitura.

Devorei o livro em um dia. Em apenas algumas horinhas, eu mergulhei sem volta na história de Leornad Peacock que, no dia do seu aniversário, nos conta que irá assassinar o seu ex-melhor amigo e depois se matar. Louco, não?! Bem mórbido e muito, mas muito interessante. Matthew Quick tem o dom de te prender nesse livro que é uma coisa de louco e ao te dar, já no primeiro capítulo essa espécie de tiro que é Leornad contando que irá matar uma pessoa e se matar, você fica tipo: Que zorra é essa?! Que livro é esse? O que irá acontecer com essa história?!

 

É como se a resposta dele fosse sagrada, capaz de alterar a minha vida ou alguma outra coisa, e eu a estivesse guardando para mais tarde, como um antibiótico emocional, um barco salva-vidas da depressão. (pag 16)

 

Perdão, Leonard Peacock (Intrínseca),  é um livro bem sincero e real sobre depressão, angústia e como acontecimentos do passado podem alterar quem somos e nossas vidas. É uma história instigante sobre como a vida às vezes pode parecer confusa e nos deixa sem ar, paralisados, sem saber como reagir ou viver.

Quem nunca se sentiu perdido em meio a sonhos que não deram certo ou trabalhos que não eram exatamente aquilo que imaginávamos?! Eu já me senti assim e talvez seja por isso que me identifiquei tanto com Leonard Peacock. Mas será que ele encontra o real significado da vida? Será que ele realmente mata o amigo e se mata? O que será que acontece com essa história? Leia que tenho certeza que, assim como eu, você se encantará com esse garoto problemático, com um coração machucado e perdido na vida.

 

É como se todos os adultos que eu conhecesse odiassem completamente seus empregos e suas vidas. Eu acho que não conheço ninguém com mais de dezoito anos que não prefira estar morto, além de Walt e Herr Silverman, e saber disso faz com que eu me sinta confiante quanto ao que vou fazer mais tarde. (pag 41)

P.S.: Devo relatar que soltei algumas lágrimas no final dessa história. Então, para os sensíveis de plantão, talvez seja um livro bom para chorar e se envolver! (rs).

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