Eu sou uma pessoa bastante musical. Quase sempre tem uma música tocando de plano de fundo na cabeça. Um fato recente e inusitado (para algumas pessoas): eu fiz a prova do doutorado, que é a produção de um ensaio, enquanto tocava BaianaSystem na mente. Olha, deu super certo! Estava bem animada e concentrada. Cheguei bem perto do 10.
Já na fase do mestrado, descobri que gostava de produzir enquanto escutava música popular brasileira. Escrevi sobre essa descoberta na publicação Escrevo enquanto escuto MPB.
Eu sei que não estou em um bom momento quando não consigo escutar esse toca-fitas mental ou quando não ouvi nenhuma música durante o dia. Sabe algo que me empolga para ir a academia? Ouvir minhas músicas favoritas (e mais animadas) no Spotify! Dificilmente escuto podcast. Já até tentei, mas prefiro ouvir minhas favs.
Gosto também de ouvir algo enquanto estou organizando o dia – abrindo a agenda, checando as prioridades, selecionando material. Quando vou ler algo, prefiro as batidas do lo-fi ou o ritmo de um jazz. Não escuto no volume paredão. Tudo naquele volume ambiente, às vezes até mais baixo ainda. Nos intervalos, gosto de balançar o corpo enquanto me espreguiço. É um pouco aquela ideia de ritualizar a vida, de tornar o cotidiano mais enfeitado, de produzir novos sentidos para as obrigações diárias. Como disse o Ailton Krenak, durante a posse na Academia Brasileira de Letras, em abril de 2024, “É essa ritualização da vida que nos dá potência para ir além da nossa rotina de produzir cotidianos”.
Vou compartilhar abaixo com você as músicas que escuto enquanto trabalho/estudo em busca de potencializar e enfeitar os meus dias. E que ainda colaboram para entrar um estado de concentração tão raro nos dias acelerados.
Músicas que escuto enquanto trabalho/estudo
lofi jazz (a que tocava enquanto escrevia esta publicação)
Lofi Brasileiro – Bossa nova 2024
A música também faz parte do meu dia a dia, mas tem horas que o silêncio faz toda a diferença também. Tem músicas para as mais diversas ocasiões, ainda bem.
Boa semana!
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Até mais, Emerson Garcia
Exatamente, Emerson!
Boa semana!
Adorei! E sobre essa ritualizarão, estamos justamente estudando sobre Ritmanálise em uma das disciplinas do doutorado, que aborda essa questão dos ritmos naturais da vida, o que pulsa e nos move e que permeia nosso ambiente.
Eu tenho momentos de silêncio total e alguns em que coloco uma playlist (geralmente a mesma de sempre) pra me fazer entrar no modo. Para cada categoria, há uma playlist (ou silêncio) correspondente. Gosto de escrever ao som de um CD muito antigo, o Llewellyn – Reiki II, que me guiava na escrita de praticamente todos os posts do Vida Minimalista. É instrumental, mas quando começa a primeira música, já me dá aquela sensação de “ok, hora de escrever textão”, sabe? Acabei encontrando esse álbum salvo nos meus backups antigos e vou testar escutá-lo durante a minha produção acadêmica.
Há outras playlists que eu tinha no Spotify e na academia eu estava gostando bastante de ouvir uma seleção bem específica de músicas indianas da região onde eu fiquei lá.
Mas o silêncio também me embala em diversos momentos. Há determinadas atividades que se eu colocar o mínimo de música, até mesmo a instrumental, já me tira do foco. Curioso isso né?
Que interessante esse conceito! Vou salvar aqui para buscar!
Muito bom observar tudo isso e usar ao nosso favor.
Eu gosto mt do silêncio. Na verdade, não é bem o silêncio, mas do som ambiente.
Por exemplo, hoje de tarde fiquei mais no silêncio ambiente. Ouvindo só o barulho da rua e o barulhinho do teclado.
<3