Fui escolhida para fazer uma seleção das mulheres que acho mais bad ass nos seriados. Queria incluir muita gente nessa lista, porque acho que as séries estão produzindo muita coisa boa e retratando a mulher cada vez mais verdadeiramente. Porém, a lista ficaria enorme e eu perderia totalmente o foco. Então resolvi focar em mulheres que, de alguma forma, tocaram o meu coraçãozinho com esperanças de que esse mundo machista (tanto na realidade quanto na ficção) seja dizimado.

(Devo abrir um parêntesis aqui para dizer que: por mais que essas mulheres sejam uns MULHERÕES DA PORRA, ainda existem falhas na representação de seus personagens. Pois precisamos levar em consideração que o mercado do entretenimento americano é muito machista e conservador, basta olhar a ficha de produção desses seriados e contar a quantidade de mulheres que participam do processo de criação, produção e direção. Mas, mesmo assim, considero essas personagens de extrema importância para serem analisadas sob uma ótica de empoderamento para outras mulheres.)

Cristina Yang – Grey’s Anatomy

Cristina Fucking Yang (Sanda Oh) precisava ser a primeira dessa lista. A Yang foi uma das personagens que mais marcaram a televisão aberta americana. Ela nunca teve medo de falar o que sentia e nem de fazer o necessário para conquistar seu espaço. Sem falar que a personagem dela tem o melhor relacionamento (Yang – Grey) da TV, que tenho certeza que inspirou muitas pessoas na importância de ter amigas mulheres que se ajudam e se inspiram a crescer.

Jessica Pearson – Suits

Jessica Pearson (Gina Torres) é uma super personagem. Uma mulher negra que comanda uma das maiores firmas de advocacia de Nova Iorque. Ela é maravilhosa! Mesmo a série não sendo sobre ela, sempre que a Jessica entra em cena, rouba todos os holofotes. Mesmos diversos caras tentando derrubar ou diminuir o seu poder dentro da empresa, sendo que ela é a fucking dona, todo o histórico da personagem de luta para chegar no topo da sua carreira é inspirador.

Erin Lindsay – Chicago P.D.

Erin Lindsay (Sophia Bush) faz parte da equipe de Inteligência da Chicago P.D., uma das milhões de franquias de Chicago que passam agora na TV. Gosto muito da personagem, pois ela é (-SPOILER- ou era, dependendo de que temporada você está) a única mulher na equipe mais importante da polícia de Chicago e que não deixa nada devendo aqueles moços. Ela é uma personagem que sofreu abuso psicológico da mãe, teve que aprender a se virar sozinha quando tinha uns 16 anos e aprender que se ela não lutar pelo seus direitos, ninguém iria fazer isso por ela. 

Lorelai Gilmore – Gilmore Girls

Poderia ter entrado as duas Gilmore aqui, mas vou falar da Lorelai primeira (que na verdade é segunda, pois existe a avó Lorelai, a mãe Lorelai e a filha Lorelai – Rory – é confuso, é Gilmore Girls), mas então resolvi falar da mãe, interpretada por Lauren Graham. Ela saiu de casa grávida aos 16 anos e se virou nos 30 para criar sozinha a filha da melhor forma possível. Começou trabalhando de camareira e chegou até o topo da sua carreira, sendo dona de uma da melhor pousada da região. Se isso não mostrar o poder e força de uma mulher, não sei o que mais representaria.

River Song – Doctor Who

Hello Sweetie! River (Alex Kingston) é uma das melhores personagens recorrentes que Doctor Who já apresentou. Ela tem uma linha do tempo contrária a do Doctor e isso faz com que cada episódio que ela apareça seja ainda mais importante, pois para o lado é o inicio e para o outro é o final. Mas não é por isso que ela está aqui. Todo episódio que River aparece, ela vira a protagonista. Ela é inteligente, consegue resolver as coisas muito mais rápido que o Doctor, é uma quase ‘senhora do tempo’ e ninguém ganha de River no quesito superação da vida! 

Existem outras mulheres maravilhosas em séries, se vocês curtirem quem sabe não fazemos uma parte 2, hein? #MeChamaDeNovoJenJen

PS: Além de indicar que vocês vejam essas séries e recomendo procurar um pouco mais do trabalho delas fora da TV, pois todas possuem um posicionamento feminista que eu acho importante ser pesquisado e valorizado. #GRLPWR

Espalhe “Mulheres inspiradoras em seriados” por aí! 😉