Melhores leituras 2023.1

Ao contrário do que diz a corrente do Instagram, a metade do ano é oficialmente no dia 02 de julho. Sendo assim, cá estou para compartilhar as melhores leituras do primeiro semestre de 2023.

Antes da lista, preciso dizer que tirei alguns hábitos ruins da rotina e isso contribuiu para o aumento do meu tempo qualitativo de leitura. Entre os hábitos estavam o uso do Twitter e tempo excessivo para maratonar séries. Eu deletei o meu perfil no Twitter e encaixei as maratonas em janelas de tempo para o lazer – horário do almoço, final do expediente e fins de semana (já não quero pensar em nada, só descansar, rir de alguma bobagem ou divagar tentando solucionar algum caso em mais uma série policial).

Por aqui a leitura é por lazer, por projetos e por trabalho. Ao longo do meu dia, eu encaixo blocos de leitura de acordo com o objetivo. Por exemplo, a leitura de lazer está agora no café da manhã e no horário de almoço. Dez a quinze minutos nesses períodos fazem uma diferença no final do mês. Inclusive, foi priorizando a leitura matinal que eu finalizei a leitura de Anna Kariênina em junho. 

Melhores leituras 2023.1 – Ficção

A casa no Mar Cerúleo (TJ Klune; tradução de Ligia Azevedo; Editora Morro Branco, 2022)

Um livro espirituoso e bonito sobre inclusão e diversidade a partir da história de Linus Baker, um assistente social conhecido por sua objetividade e profissionalismo ao visitar orfanatos para inspeção, e dos habitantes peculiares da casa no mar cerúleo, da Ilha Marsyas.

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Daisy Jones & The Six ​​(Taylor Jenkins Reid; tradução de Alexandre Boide; Editora Paralela, 2019)

Se formos olhar apenas para o palco de Daisy Jones & The Six, vamos encontrar o clichê midiático das bandas de rock: sexo, drogas e rock and roll. Mas a proposta do livro, ainda mais com o formato de narrativa oral, é apresentar os bastidores. Dessa maneira, nós encontramos as narrativas diversas que ajudaram a formar o sucesso Daisy Jones e The Six.

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Corpo desfeito (Jarid Arraes; Editora Alfaguara, 2022)

A estreia em romance da autora Jarid é uma leitura visceral. Li no mês de maio para o encontro do Clube do Livro Alagoinhas. E o papo sobre o livro foi sensacional. A partir da obra debatemos temas como violência doméstica, fanatismo religioso, identidades e subjetividades, direitos das crianças e dos adolescentes, educação e família.

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Heartstopper (Alice Oseman; tradução de Guilherme Miranda; Editora Seguinte)

Fiz a leitura dos três primeiros volumes da HQ Heartstopper para meu projeto Leituras Leves. Me encantei pelo universo e personagens criados pela Alice através da série da Netflix. Foi inevitável não querer ler porque a narrativa é puro amor e fofura. A autora aborda temáticas sensíveis como questões de gênero, sexualidade, homofobia e transtornos alimentares colocando a família e relacionamentos afetivos como principais elementos para ajudar no enfrentamento de uma sociedade preconceituosa. 

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Volume 1 – Heartstopper: Dois garotos, um encontro

Volume 2 – Heartstopper: Minha pessoa favorita

Volume 3 – Heartstopper: Um passo adiante

Tudo sobre o amor: novas perspectivas (bell hooks; tradução de Stephanie Borges; Editora Elefante, 2021)

Ler bell hooks é um privilégio. Em Tudo sobre o amor, a autora traz uma perspectiva crítica do que é o amor e como podemos vivê-lo em sua plenitude sem cair nas armadilhas do individualismo. bell defende o amor como a soma de carinho, afeição, reconhecimento, respeito, compromisso, confiança, honestidade e comunicação aberta. Além disso, reforça que entender o amor como vontade de nutrir o nosso crescimento espiritual e do outro deixa claro que não há espaço para comportamentos tóxicos e abusivos.

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A mulher de pés descalços (Scholastique Mukasonga; tradução de Marília Garcia; Editora Nós, 2017)

Mais uma leitura marcante proporcionada pelo Clube do Livro Alagoinhas. A mulher de pés descalços é uma narrativa memorialística em que ao contar a história da mãe Stefania, Mukasonga também conta a história da etnia Tutsi, vítima do genocídio de Ruanda, em 1994. 

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Leituras 2023.1 – Menções honrosas 

Não posso deixar de comentar que, no primeiro semestre de 2023, finalizei a leitura de dois calhamaços. O primeiro foi Cartas: Caio Fernando Abreu (Caio F.; organização de Italo Moriconi; Produção e-galáxia, 2016). Iniciei as leituras das cartas em 2017 e, confesso, fui economizando porque são escritos maravilhosos, divertidos e sensíveis de Caio F. 

O segundo calhamaço foi Anna Kariênina (Liev Tolstói; tradução de Rubens Figueiredo; Editora Companhia das Letras, 2017) para a leitura coletiva do Clube Cult. Comecei em janeiro e terminei arrastada em junho. Digo arrastada porque achei uma leitura cansativa. Tem seus momentos? Tem sim! Mas para chegar neles, preciso esperar o plantio e a colheita no campo. Sem falar que é um livro cheio de personagens tristes. Foi sofrível, mas um pouco interessante. 

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Cartas: Caio Fernando Abreu 


Espero que essa lista te ajude a escolher boas leituras para o segundo semestre de 2023.

Aproveita e me conta nos comentários: o que você leu de bom por aí nos últimos meses? 😉

Espalhe por aí:

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4 comentários em “Melhores leituras 2023.1

  1. Boa parte dos seus favoritos também são meus favoritos Mar Ceruleo e Heartstopper absolutamente tudo em minha vida!

    • aaaaah e eu fui super influenciada por você!<3

  2. Oi Jeniffer, também amei a experiência de Daisy Jones quando li e série esse ano foi um complemento incrível. Adoro a escrita da Jarid e já li 3 livros dela, estou curiosa pelo romance. Suas leituras foram incríveis, meu ano também está incrível e se tivesse que indicar um diria Desmemória da Thalita Coelho. Beijo

    • Oie, Fran! Eu ainda não vi a série. Nem sei dizer porque estou adiando tanto hahaha Mas a hora vai chegar!
      Não conheço Desmemória. Gostei do título. Vou procurar. Bjs