Maratona de séries antigas: Criminal Minds e The Mentalist

Resolvi, desde o final do ano passado, iniciar uma maratona de séries antigas, em vez de ficar recebendo spoiler de novas séries em redes sociais ou de ficar indecisa com o quê assistir, já que hoje temos muitos lançamentos (duvidosos).

O critério de escolha para as séries antigas é bem simples. Escolho as produções que vi durante algum momento da adolescência e início da fase adulta em uma madrugada ou domingo no SBT, ou em canais da TV a cabo. Agora muitas dessas séries estão disponíveis em plataformas de streaming e posso assistir seguindo a sequência dos episódios e não naquela repetição louca que o SBT fazia ou a aleatoriedade do zapear canais na TV a cabo. Em geral, são séries de dramas adolescentes ou séries criminais. As duas últimas assistidas foram Criminal Minds e The Mentalist.

Criminal Minds 

Criminal Minds foi uma série que esteve no ar de 2005 até 2020 com foco na atuação da Unidade de Análise Comportamental do FBI. E atualmente está disponível na Star+. São 15 temporadas do melhor que há no gênero de drama criminal. A série é simplesmente incrível. Sempre a considerei uma das minhas séries favoritas, mesmo sem ter finalizado ou assistido antes na sequência de episódios. 

Gosto de séries criminais porque acho o processo de investigação inteligente e instigante. Me envolvo e me sinto parte da equipe de detetives. O engajamento é forte por aqui. E Criminal Minds, apesar das mudanças no elenco, conseguiu formar ao longo das 15 temporadas uma equipe forte, carismática e que cada membro tem um papel decisivo e importante. Eles se completam. Dá até para a gente comentar sobre liderança e gestão de equipe a partir da série. Sem falar que o objetivo da produção é buscar entender como as mentes criminosas funcionam e por quê fazem o que fazem, desejam o que desejam. Sim, é tensa e intensa. São episódios com casos fortes. Precisei parar a maratona diversas vezes porque são casos pesados e muitos são baseados em fatos reais.

Criminal Minds tem um dos meus personagens favoritos da vida, Dr. Spencer Reid, interpretado pelo ator Matthew Gray Gubler. Ele não se apresenta como um agente do FBI, faz questão de dizer que é doutor e visivelmente um jovem doutor, com uma mente brilhante e invejável. 

Matthew Gray Gubler como Spencer Reid

O sucesso de Criminal Minds não está apenas atrelado ao fato de ser uma das séries mais duradouras sobre comportamento criminal na TV abordando casos intrigantes, mas também por conta dos dramas que envolvem os integrantes da equipe. Alguns até eu acredito que a produção pesou a mão. Não precisava ter feito o Reid sofrer tanto assim, por exemplo. Mas de certa forma esses dramas também nos engajam com a série. A gente acompanha o crescimento das personagens, um pouco das famílias, dos relacionamentos, aspirações e conflitos profissionais. É um motivo a mais para se envolver e continuar maratonando. 

A série ganhou uma continuação, a Criminal Evolution, com alguns dos personagens da série principal. Já tem uma temporada completa e confirmação de uma segunda, mas infelizmente a produção ainda não está disponível no Brasil.

Não posso dizer que um dia pretendo maratonar tudo novamente. Não é uma série leve. Mas, sem dúvidas, ela segue firme e forte na lista de favoritas da vida e foi uma maratona espetacular. Eu estava triste com a despedida e já aceitava que seria difícil fazer uma outra maratona, mas agora espero empolgada por Criminal Evolution em um streaming brasileiro.

The Mentalist

-Eu sofro, doutora, de um mal.

-Que mal?

-Sou viciada em séries policiais!

Acho que é a emoção da investigação. A proposta de juntar as peças de um quebra-cabeça. Não sei. Mas segui com a maratona de séries antigas ainda no gênero drama criminal com The Mentalist.

The Mentalist durou sete temporadas entre os anos de 2008 a 2015. E atualmente a série está disponível no catálogo da Amazon Prime Video. A produção acompanha a vida do consultor da Agência de Investigação Criminal da Califórnia, Patrick Jane, que antes de trabalhar para polícia era um vidente charlatão.

Patrick, interpretado pelo ator Simon Baker, tem um trauma familiar, a esposa e a filha foram assassinadas por Red John, um famoso assassino em série que será o principal antagonista de The Mentalist. É por conta desse trauma que Patrick entra para polícia com o objetivo de usar suas habilidades de dedução e observação para encontrar o assassino. 

Simon Baker como Patrick Jane

Jane é famoso devido a alta capacidade de dedução e observação e por isso também é considerado vidente, algo que ele nega ser por não acreditar na existência de videntes e também porque sabe que muitas pessoas se dizem videntes mas são apenas enganadores.

Ao contrário de Criminal Minds, The Mentalist tem um clima mais leve, apesar de também ser um drama criminal. O que torna a série mais leve é a equipe formada pela chefe Teresa Lisbon e os agentes Kimball Cho, Wayne Rigsby e Grace Van Pelt. Eles precisam aprender a lidar com a excentricidade de Patrick e isso vai estreitar os laços e trazer momentos divertidos para o seriado. Me peguei dando boas gargalhadas. Assim a maratona fica mais tranquila de acompanhar com grande possibilidade de rever muito em breve porque a série deixa saudades mesmo. 

Entrei em uma grande ressaca depois de assistir Criminal Minds e The Mentalist. Nenhuma série conseguiu me prender e me engajar como essas duas. Qualquer outra produção pareceu simples demais, clichê demais, cópias baratas. Sei que o gênero policial procedural (a história é concluída no próprio episódio) tem uma fórmula. Mas Criminal e Mentalist aplicaram a fórmula do jeito certo. Não à toa entraram para a história da televisão norte-americana e são séries reprisadas até hoje.


Quero aproveitar e mandar um forte abraço para a galera do Clube Cult que entrou no surto comigo! Tem gente que já maratonou ou está maratonando uma das séries. A resenha no grupo está ótima! =*

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7 comentários em “Maratona de séries antigas: Criminal Minds e The Mentalist

  1. Adorei, The Mentalist é uma das várias séries que acompanhava no SBT e depois eles paravam de passar e eu nunca podia terminar. Tenho vontade de ver outra vez e terminar.

  2. Adorava The Mentalist. Sempre me divertiu, apesar da tristeza de fundo pelo Jane ter perdido a esposa e a filha. Eu amei muito uma série “parecida”, mas mais antiga que acho que só eu via no mundo todo… Monk hahahaha.

    • Olha, boa lembrança! Cheguei a ver alguns episódios aleatórios de Monk =D

  3. Nossa, amo de mais as duas séries. Elas são incríveis. Não sei se cheguei a ver todos os episódios disponíveis, porque teve épocas que assistia aleatório. Vou voltar a assistir 🙂

  4. Pingback: Desacelerar a rotina: o que faço por aqui - Jeniffer Geraldine - Vida e Cultura