Já pensou sobre o fato de ser mais fácil fazer um diagnóstico na primeira vez que examinamos um paciente [um ser qualquer] e que fica mais difícil quando melhor o conhecemos?
A cada nova leitura, seja científica ou literária, que faço sobre a temática sinto-me estranhamente ainda mais atraído. Fascinado. Apaixonado. Aprisionado… Fisgado!
Mentiras no divã. Que presente maravilhoso. Não teria outro tempo que fosse melhor oportuno para sua leitura. Fascinante e envolvente desde suas primeiras linhas. Provocativo!
Já em suas primeiras páginas uma avalanche de anseios e reflexões se fizeram em paralelo a cada linha; a cada cenário; e a cada provocativa que a narrativa nos instiga. Fez-me pensar acerca do psicoterapeuta que há em mim. Do que pretendo ser. De como esse “eu” terapeuta se entrelaça com o educador que sou; as concepções que tenho; as verdades que defendo…
Assim, em meu divã particular, leio, devaneio e realizo minhas próprias autoanálises. Reflito sobre a vida, minha e de outrem. Lamento os meus prantos. Sofro as minhas dores. Saboreio do néctar das alegrias. Perambulo em minha errante vida; relembrando… revivendo… sonhando sonhos; amargurando o destino…