Essencialismo | “Menos porém melhor”

“Menos porém melhor” é uma frase que encontrei no livro “Essencialismo”, de Greg McKeown

Essa leitura me fez pensar bastante em minimalismo, um movimento amado e odiado em todo mundo. Mas para além de termos e categorias fechadas, seja minimalismo ou essencialismo, todos esses movimentos apontam para uma vida com significado

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Parece sempre papo good vibes, paz e amor, alguns até acham um papo elitista. Mas algo é real: viver está bem complicado. Ainda mais nesse país, que a gente levanta, toma café e pensa: deixa eu ver o que de ruim aconteceu hoje. Estamos nesse nível. 

Cada vez mais sou adepta da ideia de: já que não posso controlar o mundo, vou controlar o que posso – minha vida, meus hábitos, minhas escolhas. Não acredito que essa ideia seja se tornar passivo diante do mundo. Ao contrário, significa tomar uma atitude em relação a tudo o que chega e escolher como agir. Devo lutar essa briga? Devo só observar? Devo ignorar de forma consciente?  Devo apenas ouvir? Devo aceitar que não tenho opinião sobre isso e tudo bem?

E falando em opinião, uma das reflexões que o Greg traz no livro “Essencialismo” é que hoje não vivemos apenas em um mundo de sobrecarga de informações, nós vivemos também na era da sobrecarga de opiniões.

E não é verdade?

Acontece algo e todo mundo, em todas as redes sociais, tem uma opinião sobre o fato. Você faz uma visita nas suas timelines e lá estão vários comentários sobre o mesmo assunto. Tenho achado isso cada vez mais cansativo. E eu até parei de compartilhar determinados assuntos em minhas redes porque não preciso compartilhar sobre tudo que acontece no mundo, mesmo que isso seja do meu interesse. Posso apenas verificar a informação em alguns sites confiáveis e pronto. Vida que segue. 

Disciplina mental e disciplina emocional. Saber dizer não. Saber aceitar que não preciso compartilhar, que não preciso ter opinião sobre tudo, que não preciso entender de tudo.

“Ter uma vida que realmente importa” é o objetivo do essencialista. Para chegar a esse objetivo, devemos nos perguntar, em qualquer decisão, desafio, encruzilhada: o que é essencial? A pergunta chave é para nos fazer pensar sobre “eu realmente preciso disso?” e “o que é importante agora?”.

A resposta deve ser sincera, principalmente com nossos valores e desejos reais. A partir dela vamos começar a eliminar o que não importa, as distrações, os relacionamentos destrutivos, os objetos pessoais, as compras excessivas. O autor diz que esse é o caminho do essencialista. E mais uma vez, longe de termos e categorias fechadas, esse é o caminho para ter uma vida mais leve e valorizar o que realmente importa.

É um caminho fácil? Não é! 

Eu acredito que é preciso dar o primeiro passo. É a partir de tentativas que a gente chega a algum lugar.

Considere ler o livro “Essencialismo”, de Greg McKeown, e também “A sabedoria da transformação”, de Monja Coen. Tire um tempo e escute o podcast “Proibido Fritar Pastel” e veja ou leia também as crônicas “Entre o on e o off?”, “Individualizar desejos” e “A dúvida dói mais que o fracasso?”.

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