Hoje compartilho os motivos que me fazem manter um diário de pesquisa durante o mestrado.
Comecei o diário sem orientação de nenhum professor. Antes de iniciar as aulas, pesquisei sobre boas práticas para pesquisadores e uma delas é manter a ferramenta para anotações sobre o processo de pesquisa. Como eu sempre gostei de um caderno e de anotar não pensei duas vezes e iniciei meus registros.
E a ferramenta é sem dúvidas útil. O diário de pesquisa é um dos meus aliados na hora de bloqueio de escrita. É ele que me mostra o quanto já li, produzi e pensei sobre meu tema.
Anotações dos encontros de orientação
Tenho anotado todas as orientações da orientadora em um só lugar. Durante o mestrado mudei de orientação e lá tem isso registrado também.
Registros das escolhas teóricas e metodológicas
Sempre que encontrava uma autora e teoria que dialogavam com o que estava construindo na pesquisa, anotava no caderno.
Escrita livre sobre teoria e objeto de estudo
A proposta é manter uma escrita livre. E até mesmo cultivar o hábito da escrita diária. Toda vez que tinha/tenho uma insight anoto no caderno e faço uma espécie de conversa comigo mesma por lá.
Registro breve das leituras
Não faço fichamentos no diário de pesquisa. Mas costumo anotar sobre o que li sempre mantendo o diálogo com o tema que estou pesquisando.
Memória da pesquisa
O diário mantém um registro da construção da pesquisa – as mudanças, as escolhas, as indecisões.
Pontos importantes das entrevistas realizadas
Fiz as anotações das entrevistas narrativas no caderno no momento da entrevista e após, quando realizei uma leitura atenta depois da transcrição.
Ideias para produção de artigos
Sempre que tinha uma ideia para artigo que dialogava com meu tema, anotava no caderno. Assim também mantenho o registro de minhas produções além dissertação.
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