[Diário de leitura] Mulheres na luta

A HQ Mulheres na Luta me fez lembrar de bell hooks quando ela diz, em seu livro O feminismo é para todo mundo, que a literatura feminista precisa chegar até várias pessoas e para isso deve ser escrita em vários estilos e formatos. bell fala também que “precisamos de trabalhos principalmente direcionados à cultura jovem”.

O trabalho de Marta Breen e Jenny Jordahl é um exemplo prático desse discurso que tenta tirar o feminismo das discussões acadêmicas para levá-lo até outros públicos. Nós sabemos que no contexto brasileiro nem todos podem ter acesso a uma produção como essa. O ideal seria que estivesse disponível nas escolas e em bibliotecas. E sabemos também que atualmente encontramos ações políticas que querem acabar com uma educação baseada no pensamento crítico e continuar silenciando parte da nossa história. Mas como disse a professora Bárbara Castro, no posfácio da edição brasileira da HQ, “se nós chegamos até aqui não há porque parar de avançar”.

Vamos continuar recuperando e honrando a memória de várias mulheres que foram protagonistas na busca pela liberdade, igualdade e sororidade. Vamos espalhar, da maneira que estiver ao alcance de cada uma, as mudanças positivas que as lutas feministas trouxeram para a vida de todas as mulheres e da sociedade em geral.  

Espalhe por aí:

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