A trilha sonora de 2020

Ontem fiz a minha retrospectiva Spotify e a música mais ouvida foi Trem do Corcovado, do artista LoFi Coffee. A plataforma listou Lo-Fi Beats como meu gênero favorito. Lo-Fi significa low fidelity (baixa fidelidade) e é uma técnica de baixo custo para produção de música.

Costumo dizer que a minha vida tem uma trilha sonora. E realmente a trilha de 2020 foi o Lo-Fi. Afinal eu passei o ano de 2020 estudando e trabalhando na pesquisa.

Eu não tinha o hábito de estudar ou fazer qualquer outra coisa ouvindo música – exceto faxina. Mas seguindo inúmeros estudantes youtubers brasileiros e gringos, conheci o Lo-Fi. Você já deve ter visto no YouTube a imagem da menina com fone de ouvido que estuda concentrada olhando para o caderno. Existem canais no Youtube que realizam transmissões ao vivo de Lo-Fi para que os estudantes encontrem o foco, a inspiração ou relaxamento através da música.

Eu comecei a estudar ouvindo música influenciada por essa galera. Até que um dia conheci o Lo-Fi brasileiro. A mesma batida só que com algumas músicas brasileiras. A partir disso descobri que amo produzir ouvindo MPB. E a MPB apareceu também na minha lista de gêneros favoritos do ano em segundo lugar.

O artista favorito do ano foi Nando Reis. Desde sempre e para sempre Nando é um dos meus cantores favoritos da vida. Mas, confesso, sou bem ruim de acompanhar lançamentos musicais. Foi só em 2020 que eu descobri o álbum Não sou nenhum Roberto, mas às vezes chego perto, lançado em abril de 2019, onde Nando canta grandes sucessos de Roberto Carlos. O álbum é uma das coisas mais lindas que já ouvi.

Música para mim é energia, renovação e oração. As minhas duas primeiras tatuagens são títulos de músicas que me acompanharam em uma fase significativa da vida. Aqui a trilha sonora é bem eclética e acompanha minhas fases. O que não muda é o hábito de dar o play em busca de inspiração.

Bônus: Outra música listada como favorita foi Courage, do álbum musical de Dalai Lama, Inner World.

Espalhe por aí:

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