Suburra – Sangue em Roma, a primeira série italiana da Netflix, é inspirada em um livro de mesmo nome, dos autores Giancarlo De Cataldo e Carlo Bonini. Além de ser um prólogo do filme Suburra, de 2015. Sua trama se desenvolve a partir de uma disputa imobiliária. Um gângster conhecido como Samurai quer transformar Ostia, uma cidade litorânea perto da Itália, na nova Las Vegas.
Prevendo o grande sucesso do negócio, a máfia, políticos e famílias poderosas, e até a igreja entram na disputa pelas terras de Ostia. Começa uma verdadeira guerra de poder onde a ganância e a luxúria vão falar mais alto.
A figura do Samurai impõe respeito, mas sabemos pouco do seu passado e de como ele chegou até ali. A igreja esconde segredos e tem a habilidade de varrer para o tapete todos os podres dos seus membros. E as famílias poderosas lutam para manter a tradição e preservar o patrimônio custe o que custar.
O destaque fica por conta de três jovens que vão formar uma aliança suspeita e quebrar tradições: Aureliano Adami “Number 8” (Alessandro Borghi), herdeiro de uma grande família da máfia; Alberto Anacleti “Spadino” (Giacomo Ferrara), herdeiro de uma grande família de ciganos; Lele (Eduardo Valdarnini), filho de um policial. De origens diferentes, Aureliano, Spadino e Lele possuem algo em comum, eles querem dinheiro e poder fora da aba da família. Para isso vão cometer crimes e chantagens. O detalhe é que foi muito fácil simpatizar com os jovens. Apesar de serem frios, calculistas e criminosos, há um clima de bromance entre eles que cativa a gente.
Suburra me prendeu justamente por conta dessa improvável aliança. Eu quis saber até que ponto os três jovens iam para abandonar suas tradições e, principalmente, se iam seguir com a aliança mesmo quando deveriam ser inimigos de berço.
Ninguém é santo em Suburra. Não há inocentes. Todos querem dinheiro e liderança. E é bem instigante acompanhar essa luta sangrenta por poder.
Espalhe “Suburra – a luta pelo poder em Roma” por aí! 😉