Na edição de janeiro/2015 do Jornal Rascunho, Gustavo Czekster escreveu o ensaio Espelho negro em que questiona sobre a função da literatura. No início do texto, Czekster conta a história do livro Os Lusíadas, de Luís de Camões. Camões precisou escolher entre o livro e a amada, e “ao salvar Os Lusíadas, Camões tratou o livro como um objeto vivo, pensando nas dezenas de vidas que poderiam ser influenciadas pela sua obra. Ele não conseguiria viver sem a sua criação. É possível inclusive que tenha nadado ainda com mais afinco, sabendo que carregava consigo não um aglomerado de versos ou um pacote, mas a própria alma.”